Atrás das pálpebras há sempre um quarto escuro.
Na parede projeções de um pensante qualquer;
Lá longe um verde de daltônico.
Pensamentos caem como jogo de varetas...
um a um são retirados.
Da ampulheta cada grão que cai emite um som,
criança tocando xilofone.
Um tapa de vento
A história é contada
por um beijo do silêncio profundo.
Um comentário:
Ampulheta... Xilofone... Parede feita de tela de projeção... Artigos de luxúria indispensáveis. Cinemas paraísos...
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