quinta-feira, 10 de março de 2011

Flor Ocre

Meu passarinho avuô longe
Tanto que quase se perdeu
Num cai não passarinho meu
Traz meu coração de volta

Tanta flor que nem se via
Ocre que só ela
E ainda falava do cheiro de outras coisas
Tentava aparecer de menos
Mas era tudo em vão

Penso que já me falaram desse tipo de riso
Não tenho certeza
Talvez tenha sonhado ou nasci sabendo
Só não tinha encontrado ainda

Seus olhos sorriram
Eu vi.

5 comentários:

Ritmo das Criaturas disse...

Enxerguei a palavra folclore no título. Curioso, porque me fez lembrar Patativa do Assaré, um poeta popular do Nordeste, que escrevia usando recursos de oralidade.

Arthur disse...

Que honra ter te lembrando o Patativa.

ana f. disse...

isso é bonito de cantar e de doer... muita, mas muita saudade mesmo de você...

Isadora disse...

tambem li folclore...

matheus matheus disse...

Ultimamente estou precisando "tentar aparecer de menos", mas o que tenho conseguido é "desaparecer". São coisas antônimas, embora muita gente as confunda.