domingo, 3 de janeiro de 2010

Coração de Brinquedo

Coração errante
Corre...
Bate acelerado.
A risada finda.
Sarcástica,
Seca...
Idiota.
As pernas cansadas,
Trêmulas
Já nem sabem aonde vão.
O corpo pesado - sem o peso da consciência -
Segue na constante inércia de um passo.
E passa...
Vento, instante, hora.
Passa a vez.
A cabeça rola,
Porque o pé chuta.
E só bate na trave.
Ruim de mira.
Coração de plástico
Para...
Já nem bate mais.

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