terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ana Banana

Serra mata mato verde
Terra lama chuva cheiro
Em ti.

Verde-ser alado
Vem me enverdecer
Com esse amor de clorofila
Fotossíntese-me.

Aga-dois-ó-mais-cê-ó-dois
Floema entorpecido
Xilema alumiado
Sol!

Palíndromo que se diz:
Ana banana - flambada
Com canela

Tamarindo meu.

Um comentário:

ana f. disse...

!!!

e tudo isso eu li ao som da sua voz e da sanfona de yann ao telefone...

não poderia haver mais poesia nas palavras que você me escreve e no jeito com que você me desenha...

ainda há de haver muita terra, lama, chuva, cheiro (nosso), que a gente aproveite junto... ainda beberemos a água do mesmo riacho ao acordar e pisaremos o mesmo chão, que nos moldará as solas dos pés, pra que haja algo áspero em nós, já que tão doce é o coração...

eu te amo, meu yin e meu yang!